quarta-feira, 27 de março de 2013

A cada escolha, consequentemente, uma perda. É simples assim, duas opções, uma delas descartada. Você quem escolheu! E o fato de não ter dado certo com a sua opção preferida, não quer dizer que você possa reavaliar suas atitudes, mais tarde demais impossível, e recuperar o que já não te pertence. Não acho que nenhuma posição seja fácil, nem de quem precisa escolher, nem de quem tá ali pra ser escolhida, mas acho que também não preciso dizer qual delas é a pior, no começo, meio e fim das contas. Eu tava ali, não assinalada, sendo entregue em branco. Literalmente vazia. E não te culpo, não te julgo, não te odeio. Mas também não volto. Quis te mostrar o quanto amar pode ser leve e bonito, que uma pessoa pode sim te fazer bem e não te machucar, se você deixar. Quis te ensinar o lado claro de tudo, o contrário da dor, a vida além dessa agonia de viver pra se proteger do mundo. Você não me assinalou, tudo bem. Tua opção tava errada, não aguentou teu peso, mais uma vez. Não se esforçou pra iluminar seus medos, porque tava ocupada demais cuidando dela mesma e a vida é sempre tão justa, sábia e irônica. Mais um arranhão, pra você sangrar mais uma vida, talvez. Te quero tanto bem, te amo, mas se tem uma coisa que eu respeito são as escolhas do outro e, lembrando que eu sempre quis te ensinar coisas bonitas, ainda quero, disso eu não abro mão: Vai aprender comigo a segurar o tranco de uma escolha, que nunca vem sozinha, mas cheia de perdas, consequências, alegrias ou dor. Mas sempre vem e você segura, não existe outra opção. Não dessa vez!



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