domingo, 13 de outubro de 2013

Sou cabeça dura, inconsequente, ciumenta, impulsiva, orgulhosa, rancorosa, imperfeita e totalmente irracional. Sou uma pessoa que vive em constante mudança, mais não porque gosto, mais porque preciso. Já fui adorável, e hoje me tornei fria, ou melhor, as decepções me tornaram fria. Eu sempre me senti meio insuficiente. Melhor dizendo, totalmente insuficiente. Mas pra falar a verdade eu sou fraca, desisto fácil é raro encontrar um bom motivo pra continuar lutando. Ninguém nunca vai entender o que se passa dentro de mim, também pudera nem eu me entendo. Eu não sei lidar com o meu medo e confesso que ás vezes ele passa por cima de mim. Sou muito medrosa, assumo, mas isso é apenas um dos meus milhares defeitos. Sou composta por eles. Não pense que ao chegar na minha casa vai me achar sentada no sofá, com as pernas cruzadas assistindo TV e tomando um chá quente. É bem provável que eu esteja sentada na privada do banheiro, com os fones no ouvido num volume bem alto, lendo um livro, tomando refrigerante e tentando esquecer de minha tão grande imperfeição. Eu não sou perfeita. Nunca fui e nunca vou. Eu posso ter meus defeitos, mas também tenho minhas qualidades. Mesmo que ninguém veja, mesmo que ninguém perceba. O problema é que as pessoas só sabem julgar pelos defeitos e pelos seus erros e nunca falar das suas qualidades, seus acertos. Mas a vida é assim. O mundo é assim. As pessoas são assim. Os meus sonhos são utopias irrealizáveis, cansei disso. As pessoas falam pra eu ter fé, pra não desistir e bla bla bla, mais elas não sabem o quanto é difícil você se habituar a ser um segundo plano ou um depósito de sonhos impossíveis. Cansei de fazer de tudo e não conseguir exatamente nada. Eu não vivo, eu sobrevivo. Todos os dias eu já acordo imaginando como seria se tudo desse certo, pelo menos uma vez, só que aí me lembro que é a minha vida, então percebo que aquela história de felicidade num passa de um sonho. Ninguém me entende. Ninguém nunca vai me entender. Sou uma incógnita, difícil de ser decifrada. Sou tudo, mas não sou nada. Tenho manias que poucos compreendem. O meu jeito muitas vezes pode não te agradar, mas é assim que sou, gosta quem quer. Meus sonhos são meu refúgio, é ali que me encaixo e me encontro quando tudo parece me virar as coisas. Amo imaginar, e reinventar. Sorrisos é o que mais me encanta, abraços me deixam segura. E elogios verdadeiros podem até me deixar envergonhada, mas me dão um empurrõezinhos em dias maus. Me deixo levar pela agonia, mas quando quero lutar é pra vencer. Sou chata, arrogante, e complicada. Porém quando quero sei ser gentil, amigável e centrada. Minha cara diz o oposto do que sou por fora. E nem pense que isso é um defeito, é apenas uma forma de mostrar que eu sou quando eu quero ser, pra quem quero, e não pra todos. Sou dessas que prefere a noite ao invés do dia, talvez seja porque eu adoro ficar observando o céu, ficar ali olhando as estrelas. Metade de mim é puro orgulho a outra pura saudade. Vivo no mundo da lua, ou melhor, no meu mundo. Houve dias em que queria toda a atenção do mundo pra mim, hoje já não suporto nem que me direcionem o olhar. Posso até quebrar a cara, mas quando quero alguma coisa, eu realmente vou atrás. Sou otimista na maioria das vezes, mais adoro jogar uma real. Não sou de mostrar meus sentimentos, mas quando demostro, pode ter certeza que é pra valer. Ah sentimento, afinal é algo em que eu evito de falar. Sou a garota romântica pra uns, e a ignorante para outros. Meu problema? Acreditar demais nas pessoas, acreditar tanto e acabar me entregando ao extremo. Eu sou assim, muito complicada de li dar, eu sei, mas não desiste de tentar me entender. Afinal sou de feita de fases.

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